
Exportações do agronegócio batem recorde e reforçam protagonismo do Brasil no mercado global
O mês de março de 2025 trouxe números animadores para o agronegócio brasileiro. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, o setor atingiu US$ 15,6 bilhões em exportações, o que representa um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado reforça o papel estratégico do Brasil como um dos maiores fornecedores de alimentos e commodities do mundo.
Soja, café e carnes lideram a pauta exportadora
Entre os principais produtos que impulsionaram esse resultado estão os já tradicionais pilares da exportação brasileira: soja em grãos, café verde, carne bovina in natura, celulose e carne de frango in natura. Esses itens continuam sendo os grandes responsáveis por movimentar a balança comercial do agronegócio, abastecendo mercados exigentes como China, Estados Unidos e países da União Europeia.
Além do volume, chama atenção também o valor agregado desses produtos, que têm alcançado preços competitivos mesmo em um cenário global de instabilidade econômica.
Produtos não tradicionais ganham espaço e surpreendem
Um dos destaques mais interessantes do relatório é o desempenho de produtos não tradicionais, como gelatinas e óleos essenciais, com ênfase no óleo essencial de laranja, que alcançou números recordes de exportação. Esses itens, muitas vezes ignorados nas grandes análises, mostram o potencial de nichos que vêm ganhando relevância, especialmente em mercados de cosméticos, farmacêuticos e alimentos funcionais.
A diversificação da pauta exportadora é um indicativo de que o agro brasileiro está se adaptando às novas demandas globais e explorando oportunidades além das commodities clássicas.
Exportar mais, com mais valor
O crescimento nas exportações não é apenas uma questão de quantidade. Cada vez mais, o agronegócio brasileiro tem investido em rastreabilidade, certificações de origem, práticas sustentáveis e inovação, agregando valor aos seus produtos e conquistando novos mercados. Isso abre portas para que pequenos e médios produtores também participem desse movimento de internacionalização do agro.
Outras Notcias
Unicampo: 32 Anos de Conquista no Agronegócio